segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PROFETAS VINDICADOS

PROFETAS VINDICADOS
 Deus concede uma determinada mensagem a um profeta; em conexão com a mensagem dada existe um período de tempo profético; a mensagem dada ao profeta não é uma verdade presente para os seus dias e época, isto é, não se aplica ao seu tempo; quando o período de tempo profético está para chegar ao fim, Deus suscita um outro profeta cuja mensagem é a mesma que tinha sido dada ao profeta original; Este segundo profeta então, torna a mensagem do profeta original verdade presente para os seus dias e época. 1. ENOQUE E NOÉ 2. ABRAÃO E MOISÉS 3. JEREMIAS E DANIEL 4. DANIEL E JOÃO BATISTA 5. DANIEL E BRANHAM ?
ENOQUE E NOÉ
Enoque foi o primeiro profeta bíblico que existiu (Judas 14-15). Ele anunciou que Deus exerceria um “juízo contra todos”, isto é, contra os pecadores, pela sua iniquidade. A sua mensagem teve uma aplicação dupla: Primeiro ele falou acerca de Deus se revelar em juízo contra a ímpia civilização pré-diluviana (Génesis 6:5, 11-13).  Ele também falou acerca da destruição final do mundo ímpio, no final dos tempos. A sua mensagem não se cumpriu nos seus dias e época! Em conexão com a mensagem de Enoque havia uma profecia cronológica. O nome do seu filho era Metusalém (Génesis 5:21-22, 27).  Este é um nome hebreu composto por duas palavras: MUWTH (morrer) e SHALACH (enviar). Por conseguinte, o nome de Metusalém significa: “quando (ele) morrer, será enviado”! A questão agora é esta: o que é que seria enviado quando Metusalém morresse?  A resposta a esta pergunta é muito simples: é que no ano em que Metusalém morreu, o dilúvio foi enviado por Deus para destruir a terra. Como é que sabemos isso? Porque a Bíblia dá testemunho disso.
 
Adão teve Sete quando tinha……….......... 130 anos Sete teve Enos quando tinha…………....... 105 anos Enos teve Cainã quando tinha……….......... 90 anos Cainã teve a Maalaleel quando tinha…...... 70 anos Maalaleel teve a Jerede quando tinha..…… 65 anos Jerede teve a Enoque quando tinha…...... 162 anos Enoque teve a Metusalém quando tinha.... 65 anos Metusalém teve a Lameque quando tinha 187 anos Lameque teve a Noé quando tinha……….. 182 anos Noé viveu antes do dilúvio…………………... 600 anos
 
O tempo, pois, que decorreu entre a Criação e o Dilúvio foi de 1656 anos. Mas, onde é que Metusalém entra nesta cronologia? Vejamos que idade ele tinha quando faleceu: Génesis 5:27 969 anos.  Se acrescentarmos agora o número de anos desde que Metusalém nasceu até ter vindo o dilúvio, isso dá exatamente 969 anos (187+182+600). Assim sendo, Metusalém morreu no próprio ano em que veio o dilúvio. Enoque, como profeta que foi, deu ao seu filho, Metusalém, um nome que previa o próprio ano da vinda do dilúvio! Metusalém era, por conseguinte, uma profecia cronológica em pessoa. Quando a profecia cronológica (denotada pelo nome de Metusalém) se aproximava do seu fim, Deus suscitou um outro profeta, Noé , para fazer da mensagem de juízo de Enoque, Verdade Presente para a sua geração (Génesis 6:8-9; Hebreus 11:7; 2 Pedro 2:5).  Noé falou do mesmo assunto de Enoque, enquanto avisava os seus contemporâneos do juízo vindouro de Deus na sua geração. Reparem que nos dias de Noé, Deus salvou um remanescente que recebeu a mensagem de Noé (1 Pedro 3:20).
 Deus concede uma determinada mensagem a um profeta; em conexão com a mensagem dada existe um período de tempo profético; a mensagem dada ao profeta não é uma verdade presente para os seus dias e época, isto é, não se aplica ao seu tempo; quando o período de tempo profético está para chegar ao fim, Deus suscita um outro profeta cuja mensagem é a mesma que tinha sido dada ao profeta original; Este segundo profeta então, torna a mensagem do profeta original verdade presente para os seus dias e época.
 
 ABRAÃO E MOISÉS
Abraão foi um profeta de Deus (Génesis 20:7) e, nos seus dias, Deus predisse que a sua “posteridade” seria “peregrina” na terra do Egito durante 400 anos e que, após esse período de tempo, Deus julgaria os egípcios e libertaria o Seu povo da escravidão (Génesis 15:12-16).  Esta mensagem contendo um período de tempo profético, NÃO foi para os dias de Abraão, uma vez que Deus lhe disse que ele repousaria “em paz” e que seria “sepultado em ditosa velhice” (Gn 15:15).  Perto do final desse período de tempo profético, Deus suscitou um outro profeta, Moisés (Oseias 12:13), para tornar a profecia de Abraão VERDADE PRESENTE. Deus julgou o povo egípcio através de Moisés. Deus libertou um remanescente do Egito.
 Moisés falou do mesmo assunto que o seu predecessor! A profecia cronológica cumpriu-se à risca: “nesse mesmo dia” (Êxodo 12:40-41).
Deus concede uma determinada mensagem a um profeta; em conexão com a mensagem dada existe um período de tempo profético; a mensagem dada ao profeta não é uma verdade presente para os seus dias e época, isto é, não se aplica ao seu tempo; quando o período de tempo profético está para chegar ao fim, Deus suscita um outro profeta cuja mensagem é a mesma que tinha sido dada ao profeta original; Este segundo profeta então, torna a mensagem do profeta original verdade presente para os seus dias e época.
 
JEREMIAS E DANIEL
Jeremias foi consagrado por Deus para ser “profeta às nações” (Jeremias 1:5). Ele predisse que Judá iria em cativeiro para Babilónia por um período de 70 anos (Jeremias 25:11-12; 29:10). Quando os 70 anos se cumprissem, Deus se levantaria em juízo contra Babilónia e libertaria o Seu remanescente da escravidão. Esta mensagem NÃO foi verdade presente para os dias de Jeremias, porque ele morreu ANTES de Judá ter voltado do cativeiro babilónico. Perto do final dos 70 anos, o profeta Daniel (Mateus 24:15) estudou a profecia de Jeremias (Daniel 9:1-2) porque esta profecia estava para ser cumprida nos seus dias. Deus fez vir um juízo sobre Babilónia no ano 539 a.C. (através dos medo-persas – Daniel 5:26-28, 30-31). Deus libertou um povo remanescente de Babilónia (2 Crónicas 36:22-23). Assim sendo, a profecia cronológica de Jeremias dos 70 anos tornou-se VERDADE PRESENTE nos dias de Daniel. Deus concede uma determinada mensagem a um profeta; em conexão com a mensagem dada existe um período de tempo profético; a mensagem dada ao profeta não é uma verdade presente para os seus dias e época, isto é, não se aplica ao seu tempo; quando o período de tempo profético está para chegar ao fim, Deus suscita um outro profeta cuja mensagem é a mesma que tinha sido dada ao profeta original; Este segundo profeta então, torna a mensagem do profeta original verdade presente para os seus dias e época.
 
 DANIEL E JOÃO BATISTA
Daniel recebeu da parte de Deus a profecia cronológica das 70 semanas (de anos) = 490 anos (Daniel 9:24-27), que indicava o tempo que Deus ainda concederia ao povo judeu, a partir do momento em que saísse o decreto para restaurar e edificar a cidade de Jerusalém. A profecia apontava para o batismo de Jesus, a Sua morte para o início da pregação do evangelho aos gentios. Esta mensagem NÃO foi para o tempo de Daniel, porque o Messias só viria quase 490 anos depois.
Quase no final das 70 semanas proféticas de Daniel, mesmo antes da unção de Jesus aquando do Seu batismo (Atos 10:38), Deus suscitou outro profeta – João Batista – para anunciar que a última das 70 semanas estava quase a iniciar. Não foi nenhuma coincidência o facto de Jesus, no início do Seu ministério público, logo após a Sua unção no batismo, ter declarado: “ O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1:14-15; meu sublinhado). Que “tempo” era esse que estava “cumprido”?
João Batista foi, segundo o próprio Jesus, o maior dos profetas (Lucas 7:24-28). João Batista também proclamou uma mensagem de juízo (Mateus 3:10-12). A sua mensagem estava inteiramente centrada no Messias, assim como estava a profecia das 70 semanas (Mateus 3:11; João 1:6-8, 26-27, 29, 31-34; Lucas 1:17) João transformou a profecia de Daniel em VERDADE PRESENTE para a sua geração. Durante essa última semana profética (a 70ª) Jesus escolheu um remanescente de Israel para formar o núcleo do Seu novo Israel, a Igreja Cristã (Romanos 11:5; 9:6-8; 2:28-29).  Deus concede uma determinada mensagem a um profeta; em conexão com a mensagem dada existe um período de tempo profético; a mensagem dada ao profeta não é uma verdade presente para os seus dias e época, isto é, não se aplica ao seu tempo; quando o período de tempo profético está para chegar ao fim, Deus suscita um outro profeta cuja mensagem é a mesma que tinha sido dada ao profeta original; Este segundo profeta então, torna a mensagem do profeta original verdade presente para os seus dias e época.
 
DANIEL
Daniel recebeu igualmente, da parte de Deus, uma OUTRA profecia cronológica - a profecia das 2300 “tardes e manhãs” (Daniel 8:14). Esta profecia anunciava o início do juízo (a purificação do santuário) no céu em 1844. Este é o evento simbolizado pelo Dia das Expiações (em Levítico 16) e pelo Juízo descrito em Daniel 7:9-14. A profecia dos 2300 anos NÃO era, obviamente, para os dias de Daniel (Daniel 8:26; 12:4, 9, 13). No final dos 2300 anos, seria de esperar que Deus suscitasse um outro profeta que falasse especificamente desta profecia?
Este profeta teria que explicar que a profecia dos 2300 anos estava AGORA a ser cumprida e ERA VERDADE PRESENTE! O trabalho deste profeta levaria a que Deus estabelecesse um povo remanescente que proclamasse que a hora do Seu juízo tinha chegado!
 Pergunto: Levantou-se um tal profeta? Sim, precisamente no momento certo!
 De fato esse versículo tinha sido cumprido pelo fato de Cristo ter iniciado o Seu julgamento celestial ou a purificação do santuário! Ela falou do MESMO ASSUNTO a que Daniel se referiu mais de 2000 antes e tornou essa profecia VERDADE PRESENTE para os seus dias!
 A sua mensagem também serviu de guia no estabelecimento da igreja remanescente, que enfatiza a guarda dos mandamentos e o testemunho de Jesus (Ap 12:17). Pergunto: por que é que falou deste assunto específico no início do seu ministério e não de um outro assunto qualquer.
 Os mórmons tiveram um “profeta” – Joseph Smith. As “testemunhas de Jeová” também tiveram um “profeta” – Charles T. Russell. A cientologia cristã – Mary Baker Eddy. O espiritismo – as irmãs Fox. O pentecostalismo – Margaret McDonald.  Os Adventistas - Ellen White.
 
O modus operandi de Deus não se manifesta em eventos históricos de somenos importância. Pelo contrário, está intimamente ligado como os grandes eventos da História da Salvação: como uns dos primeiros profetas que surgiu no mundo (Enoque); com o Dilúvio; com o chamado de Abraão, do qual veio a formar o Seu povo de Israel; com o Êxodo do Egito; com o cativeiro em Babilónia; com a primeira vinda de Cristo à terra; e finalmente com o início do Juízo Final, antes da segunda vinda de Cristo à terra. Obviamente que todos estes acontecimentos são grandes marcos na História sagrada. Os dois profetas que falam no início e no final do tempo de uma determinada profecia cronológica, SEMPRE falam do mesmo assunto! Para o primeiro profeta a mensagem não é Verdade Presente , mas para o segundo profeta é.  A mensagem dos dois profetas tem SEMPRE a ver com juízos divinos. A mensagem dos dois profetas envolve SEMPRE o estabelecimento, por Deus, de um povo remanescente.